quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Honey and clover


Acabei de ver a série de anime honey and clover. Para ser sincera o enredo é muito interessante, mas o final desiludiu-me tanto que nem dormi bem de noite!



Trata-se da história de cinco amigos que estudam numa escola de artes, retratando temas quotidianos como a amizade, a escolha de uma profissão, o amor não correspondido e o amadurecimento.Yuuta Takemoto, Takumi Mayama e Shinobu Morita são três jovens estudantes de uma escola de artes em Tóquio, que vivem no mesmo apartamento.


Um dia, um dos seus professores, Shuuji Hanamoto, apresenta a filha do seu primo, Hagumi, que havia ido morar com ele para estudar. Takemoto e Morita apaixonam-se por ela e tentam aproximar-se de maneiras diferentes. Enquanto o primeiro esconde os seus sentimentos e tenta ser seu amigo, o segundo acaba sempre por assusta-la. Ao princípio, Hagu é tímida e esconde-se das pessoas, mas gradualmente torna-se amiga dos três rapazes.


O grupo também inclui outra rapariga, Ayumi Yamada, mestre em esculturas de cerâmica que faz rapidamente amizade com Hagu. Apesar de ser bastante popular entre os rapazes, tem um amor não correspondido por Mayama. Ele só a considera uma amiga e é apaixonado por uma mulher mais velha, Rika Harada, dona da empresa Harada Design e ex-colega de quarto de Shuuji na faculdade, que ficou bastante debilitada física e psicologicamente depois do seu companheiro (Harada) ter morrido tragicamente.


A história desenvolve-se durante cinco anos da vida destes personagens, mostrando-os em triângulos amorosos, graduando-se na faculdade, encontrando um emprego e aprendendo mais sobre si mesmos.






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quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Simplesmente sei...


Não, não tenho ninguém. E sinto-o mais conscientemente quando o pano negro cai sobre o céu cansado, cansado como eu.


É quando me sinto a dedilhar teclas sem palavras, sem remetente...sem destino.


Quando me apercebo que ao meu lado, do outro lado, não está ninguém que oiça as minhas histórias, que entoo-o num sentimento de leveza, que no fundo me carrega fortemente, este corpo cansado.


É quando o relógio conta as horas de sonos perdidas, e a minha mente permanece acordada, a vasculhar um sótão de memórias enterradas.


Quando a lágrima que salta das janelas do coração, chama todas as outras que se sentiam aprisionadas...


É aí que eu sei que estou só.


Sei! E sei ainda melhor, porque este vazio que me vai comendo as entranhas, me faz recordar a cada segundo que a minha vida é um solo.


A impotência recai sobre mim.


Este labirinto não tem saída..

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Catarina de Bragança - A coragem de uma infanta portuguesa que se tornou rainha de Inglaterra




Bem tenho um livro na minha mesinha de cabeceira à espera que eu acabe de o ler há mais de um mês. Estou quase no final do livro, e a história é lindíssima, para além de ser um romance histórico. O que acontece é que eu já sei como vai acabar, e como fico sempre muito comovida no final, ainda nem tive coragem de pegar nele!



Isabel Stilwell, conta-nos então a biografia de Catarina de Bragança, a filha mais nova do Duque de Bragança, que se tornou rei de Portugal após o domínio Filipino.


A escrita é muito acessível e detalhada, com algumas personagens fictícias e acontecimentos romanceados como é de se esperar de um livro do género. No entanto no fim do livro encontra-se um “Dramatis Personae” que caracteriza cada personagem, dizendo se são fictícias ou não.


Tudo começa com o nascimento da protagonista da história, no tranquilo paço de Vila Viçosa. Catarina de Bragança e os seus dois irmãos mais velhos (Teodósio e Joana), saboreiam de uma vida abastada e despreocupada, entre brincadeiras e ensinamentos do seu tão querido Padre António Vieira.


Tudo se altera então, com a subida ao trono de seu pai D. JoãoIV, e com a partida para o Paço da Ribeira em Lisboa. A partir daqui a história entra num reboliço de acontecimentos como o nascimento de mais 2 filhos, o mais velho dos quais se encara aos 2 anos com uma deficiência motora e psicológica. As tragédias dão início com a morte de Teodósio e meses depois de Joana, ambos de tuberculose, e com a morte do rei de Portugal D. João IV que deixa Luísa de Gusmão no regimento, com o negro futuro que se avizinha. Catarina, é então proposta a Carlos II de Inglaterra, com um dote que Portugal não consegue pagar, deixando os cofres vazios, em troca de uma aliança contra Espanha que nunca desistira de reconquistar os territórios lusos.


Catarina, a infanta de Portugal, torna-se então na única rainha portuguesa que Inglaterra teve, também esta com um destino pouco feliz. Charles II famoso pelas suas artes de seduzir qualquer dama da corte, não evita os seus casos extraconjugais, dos quais originam vários filhos bastardos. E Catarina permanece ao longo dos anos com o ventre liso, o que a ameaçou várias vezes a um divórcio. Rejeitada pelo rei que amava desde criança, e tendo de admitir as suas amantes dentro do seu próprio palácio, vendo-as gerar filhos que ela tanto desejava, Catarina era amada pelo povo, famosa pela sua bondade e fidelidade. Este é um romance envolvente e comovedor, que nos retrata assim, a personalidade de uma grande portuguesa.
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quarta-feira, 21 de outubro de 2009

O mistério do Sudário de Turim



O Sudário de Turim julga-se ser o pano que envolveu o corpo de Jesus, quando Ele desceu da Cruz. E onde, algo misterioso aconteceu: ficou estampado no pano, o corpo de Jesus, frente e verso, como se fosse o negativo de uma foto. Esse pano foi guardado pelos cristãos ao longo dos anos e conseguiu escapar a um incêndio.



Entretanto, e com o crescer do fanatismo por este artefacto por parte dos cristãos, um cientista céptico resolveu desmistificar toda a história do Sudário. Com a coloboração de vários cientistas, descobriu-se que as manchas que a imagem apresenta na cabeça e nas mãos, são realmente provenientes de sangue humano, e não foram encontrados quaisqueres pigmentos no pano, logo, a imagem “estampada” no Sudário, teve origem de um corpo humano. Submeteu-se o pano a um teste chamado carbono 14 para o conseguir datar e concluiu-se que o o pano era da idade média, (sec. XIII, XIV) e por isso não seria o pano fúnebre de Jesus.


Os fiéis ao Sudário não quiseram acreditar em tal resultado, continuando a adorá-lo. Um casal fanático e crente, começou então uma busca intensiva sobre o Sudário, e conseguiram dados importantes que deram novamente a volta à história. Descobriram que ao longo dos séculos, as freiras remendaram o Sudário que se ía degradando, com fios de algodão, sendo que o Sudário é de linho. Para que não se nota-se diferenças do algodão para o linho, elas tingiam o algodão, que ficava perfeitamente enquadrado no sudário. A amostra que foi removida do Sudário, localizava-se numa zona “remendada” e por isso, as análises de carbono 14 indicavam para a Idade Média. Em 2009 será iniciada a tentativa de novas análises ao pano, sendo o maior obstáculo, a permissão do Vaticano.


Curiosidades sobre o Sudário:


O corpo que o sudário envolvia, foi certamente removido antes deste entrar em decomposição. Se assim não fosse, os fluidos corporais provenientes da decomposição, manchariam a imagem. (mais um facto que apoia, que o pano envolvia o corpo de Jesus Cristo, que como sabemos, ressuscitou ao 3º dia, antes de entrar num elevado nível de decomposição).


A figura estampada no lençol representa um semita com barba e cabelo comprido e entrançado, como se usava na Palestina no tempo de Cristo.


As pernas não foram partidas, ao contrário do que se fazia nos casos de crucifixão, para apressar a morte do condenado. (Diz São João: Como era dia da Preparação (da Páscoa), para que os corpos não ficassem na cruz em dia de sábado, por ser grande dia aquele sábado, os judeus rogaram a Pilatos que lhes quebrassem as pernas e os tirassem. Vieram, pois, os soldados e quebraram as pernas ao primeiro e ao outro que com ele estava crucificado. Chegando a Jesus, como o viram já morto, não lhe quebraram as pernas... (19,31-34).


Uma das comprovações mais comoventes do Sudário é a marca de uma ferida no peito causada por uma lança. (Diz São João: Chegando a Jesus, como o viram já morto, não lhe quebraram as pernas, mas um dos soldados atravessou-lhe o lado com uma lança e imediatamente saiu sangue e água. (19, 30-35). – O que São João identifica como água, trata-se na verdade de uma mistura de soro sanguíneo – resultante dos hematomas – e de líquido pericárdico, situado dentro do saco pericárdico que envolve o coração.


Quem ficou com a pulguinha atrás da orelha, pode descobrir muito mais sobre o misterioso Sudário de Turim aqui:  

http://images.google.pt/imgres?imgurl=http://www.jackbran.pro.br/Santo%2520Sudario/452px-Turin_shroud_negative-positive.jpg&imgrefurl=http://www.jackbran.pro.br/Santo%2520Sudario/santo_sudario_de_turim.htm&usg=___1WeJ1oNAcdeaACdDejfhCNx6mQ=&h=599&w=452&sz=58&hl=ptPT&start=5&sig2=4RgYsUN0dmXhOrP4M4nJvQ&um=1&tbnid=lnpgwQGP13EhRM:&tbnh=135&tbnw=102&prev=/images%3Fq%3Dsud%25C3%25A1rio%2Bde%2Bturim%26hl%3Dpt-PT%26rlz%3D1W1GGLJ_pt-BR%26um%3D1&ei=4orfSs_DI8X94AaBmJUN
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sábado, 17 de outubro de 2009

Estás pior que eu!


-Tou??? Mariano Gago? É o Zé Sócrates. Oh, pá, ajuda-me aqui, porque o meu curso de informática foi tirado na Independente e o professor faltava muito. Estou a experimentar um destes novos computadores dos putos o Magalhães, mas não consigo entrar na Internet! Estará fechada?



- Desculpa?


- Aquilo fecha a que horas?


- Zé, meteste a Password?


- Sim! Quer dizer, copiei a da Maria de Lurdes.


- E não entra?


- Não, pá!


- Hmmm....deixa-me ver... qual é a Password dela?


- Cinco estrelinhas...


- Oh, Zé!....Bom, deixa lá agora isso, depois eu explico-te. E o resto, funciona?


- Também não consigo imprimir, pá! O computador diz: 'Cannot find printer'! Não percebo, pá, já levantei a impressora, pu-la mesmo em frente ao Monitor e o gajo sempre com a porra da mensagem, que não consegue encontrá-la, pá!


- Vamos tentar isto: desliga e torna a ligar e dá novamente ordem de impressão.


Sócrates desliga o telefone. Passados alguns minutos torna a ligar.


- Mariano, já posso dar a ordem de impressão?


- Olha lá, porque é que desligaste o telefone?


- Eh, pá! Foste tu que disseste, estás doido ou quê?


- Dá lá a ordem de impressão, a ver se desta vez resulta.


- Dou a ordem por escrito? É um despacho normal?


- Oh, Zé... Foooooo********... Eh, pá! Esquece.... Vamos fazer assim: clica no 'Start' e depois...


- Mais devagar, mais devagar, pá! Não sou o Bill Gates...


- Se calhar o melhor ainda é eu passar por aí... Olha lá, e já tentaste enviar um mail?


- Eu bem queria, pá! Mas tens de me ensinar a fazer aquele circulozinho em volta do 'a'.


- O circulozinho...pois.... Bom... vamos voltar a tentar aquilo da impressora. Faz assim: começas por fechar todas as janelas, Ok?


- Espera aí...


- Zé?...estás aí?


- Pronto, já fechei as janelas. Queres que corra os cortinados também?


- Fo***** Zé.... Senta-te, OK? Estás a ver aquela cruzinha em cima, no lado direito?


- Não tenho cá cruzes no Gabinete, pá!...


- óóóóóóóóóóóóólha para a porra do monitor e vê se me consegues ao menos dizer isto: o que é que diz na parte debaixo do écran?


- Magalhães.


- Eh, pá! Vai pró ca******


- Mariano?... Mariano?... 'Tá lá?... poooorrrrraaaa o que é que lhe deu?... Desligou...."


 
 
Ah ah ah...eu com esta tive mesmo de me rir! Mas como não é de minha autoria cá vai.. http://a-pecenisga-rosa.blogspot.com/ <- Foi aqui que esta maravilha foi "pescada". Não tenho tido paciência para escrever o quer que seja, e tive com uma valente gripe! O que vale é que já passou e não contagiei ninguém XD
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quinta-feira, 15 de outubro de 2009

OMG.....fantástico!


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sábado, 10 de outubro de 2009

Orelhas de elfo: como fazer


Como há malucos para TUDO....até...sei lá....fazer orelhas de elfo por exemplo. Eu vou adiantar o processo da “coisa” para aqueles que estiverem suficientemente, mentalmente instáveis, poderem realizar no mais recôndito e acolhedor cantinho do seu lar (not really..).



Tenta encontrar uma tesoura, quanto mais afiada melhor...aquelas de cortar os arbustos do jardim são perfeitas.


Se tiveres uma garrafa de whisky em casa, óptimo, bebe tudo, de preferência de seguida.


Pergunta a ti mesmo se realmente é isto que queres fazer. Se a resposta for “não”, repete o passo número dois.


Na zona superior da tua orelha, corta um pedaço em forma de triângulo. Por esta altura já deves estar a sangrar bastante.


Estreliza uma agulha, e coze a orelha com fio de pesca até obteres a forma pretendida.


Põe um penso à volta da orelha para que a custura não se desfaça e a orelha fique na forma pretendida.


Repete os passos 4, 5 e 6 para a outra orelha.


Muda o teu nome para Zelda


Tira uma fotografia, e mostra o quão idiota foste...-.-



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sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Os balanças, e os seus feitiozinhos


Bem, eu não acredito nada nos horóscopos diários que vêm nos jornais e revistas, apesar de os ler por piada, assim como meio mundo faz. Mas aquilo que eu fico embasbacada a ler, é a caracterização de cada signo! É que há coisas, muitas até, que acertam em cheio! Vou deixar-vos a caracterização do meu signo, e para o caso de quererem ver se os vossos signos batem tão certo como o meu, fica aqui o site:

http://www.clicfilhos.com.br/site/display_materia.jsp?titulo=A+personalidade+de+cada+signo



Ora cá vai!



Um Balança gosta de agradar a toda gente, o que os coloca frequentemente em sarilhos. Conseguem colocar-se no lugar dos outros e sabendo sempre o que estão a sentir. Acreditam piamente na igualdade e na justiça e conseguem analisar as situações de qualquer ângulo. Eles têm uma maneira tão descontraída de ser que parecem sempre estar de bem com a vida, mesmo quando não estão. Sempre preocupados com os outros, eles esperam agradar toda a gente, mas esperam também ser elogiados e reconhecidos por isso.



A tomada de decisões é um processo moroso para um Balança e esperam sempre que alguém tome a decisão por eles.
Os indivíduos de Balança possuem normalmente talentos artísticos e para embelezar o meio envolvente. Em regra, não gostam de estar sozinhos e ficam deprimidos se isso acontecer.


São puro amor, pura afectividade, não fossem eles governados por Vénus, o planeta do amor. Desejam encontrar alguém que seja parceiro para sempre, com uma relação intensa e com muita fidelidade. São muito compreensivos e sabem perceber a necessidade dos seus parceiros, dedicando-lhes toda a atenção. Para o libriano o que mais satisfaz é ser cortejado constantemente e compartilhar os seus sonhos e fantasias, mas tem de sentir que é ouvido.


O nativo de balança vive numa luta constante entre a necessidade que tem de amar e a de agradar. Procura encantar toda a gente mesmo que isto lhe saia do pêlo. Devem aprender que não precisam tanto da aprovação dos outros e que se não ganharem o título de “Miss Simpatia” não há mal nenhum.


Têm um enorme poder de argumentação, e para exercitá-lo adoram colocar-se do outro lado das questões. Mas não é bem pela discussão, e sem nenhuma conotação de agressividade, mas sim pelo questionamento pois são muito curiosos.


Adoram socializar e reunir amigos pois adoram as pessoas. Mas, cuidado, não se engane, pois para eles 5 pessoas juntas já é uma multidão.
A mulher de balança é muito romântica, acredita muito na felicidade a dois, e, é daquelas que tudo fará para que a sua relação dê certo. Mas precisa que o seu parceiro continuamente mostre que ela continua a ser a rainha do seu coração, e lhe dê atenção, se não está tudo estragado.


Se há quem os acuse de querer ver a vida através de lentes cor de rosa, eu respondo: deixem-nos lá . O rosa é lindo e a vida também pode ser linda…






E aproveito para dar os parabéns à minha amiga Cátia que faz hoje os seus 19 anos, e é uma balançinha como eu! **
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quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Tempo demais


Ok...isto é grave. Tenho tido tempo demais para pensar na minha vida, no que já passou e no que há de vir, e isso deixa-me maluca. Para já, a situação onde me encontro não é das mais confortavéis...ora vejamos.

Acabei o curso de Assistente de Técnico de Conservação do Património em Julho, média de 16, e 18 na oral – Prova de Aptidão Profissional (PAP). Isto era o orgulho da minha pequena e aconchegada família! Parece que estou a ouvir a minha mãezinha a dizer nos jantares: “A minha Inês pode entrar em zonas dos museus e palácios que são restritos ao público!” e de seguida a minha avó: “As pessoas da área dela têm realmente uma grande responsabilidade ao interagir com obras de arte” e remata a minha tia “Pois, é uma sensibilidade que nasce já com a pessoa, nem todos têm paciência e capacidade para fazer o que ela faz!”.
Surpresa das surpresas....a Inês não vai para a Universidade de Tomar para onde era suposto ir tirar a licenciatura em Conservação e Restauro, nem tão pouco para Lisboa para tirar Arqueologia. Aliás, a Inês atreveu-se a NÃO ir para faculdade alguma!!
E agora? Agora? Agora faço pela vida como fazem todas as pessoas, mas claro, com o evidente desgosto chapado na cara dos meus...ente queridos.
“Mãe, secalhar vou tirar um curso de massagista, o que achas? Também queria tirar uma formaçãozinha de culinária para ver se não destruo tantas vezes os almoços cá de casa”
“Tu é que sabes, mas eu acho que eras capaz de mais e melhor.”
E pronto, entretanto ando à procura de trabalho, já me inscrevi em inúmeros sítios, e apenas fui a uma entrevista de trabalho, já lá vão duas semanas e nada! Por muito que eu queria socializar, o triste facto de ter mudado de casa e não ter um tusto furado para ir para onde quer que seja, limita-me um pouco a minha mobilidade.


Sim, tenho tempo demais para pensar na vida...






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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Amigo precisa-se


Estou numa fase da vida que me apetece conhecer pessoas e fazer amigos. Isto, claro, complica-se um pouco se a pessoa em questão não sair de casa, nem para apanhar um pouco de sol ou chuva na pele pálida que ando aqui a passear pela casa. Mas o que é suposto fazer? Sair à rua e falar com a rapariga com cara de poucos amigos que está à espera na paragem do autocarro, ou ir ao supermercado e perguntar ao rapazinho da reposição se o stock de Evax esgotou? Isto na verdade tem pano para mangas, e é mais complicado que aparenta.



Preciso de um amigo que se importe se eu estou ou não presente, não lhe importando se eu esteja de camisa de noite e pantufas com porquinhos! Preciso que me dêem valor, e não me façam sentir que estou sempre a errar....mesmo que esteja! Preciso de alguem que consiga ver que por debaixo da “Inês que não dá uma para a caixa”, existe uma Inês que até tem alguma moral em cima.... E acima de tudo, um amigo para mim. Não um amigo que tenha que partilhar com meio mundo e que todos lhe queiram a atenção. Porque neste momento preciso de alguém que me tire de casa e me faça ir conhecer estas ruas que a mim me parecem tão negras.


Enquanto isso, vou insistir para que a minha mãe me deixe fazer as compras sozinha...sabe-se lá o que pode acontecer...



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terça-feira, 6 de outubro de 2009

Kaila...


Vies-te para os meus braços pequenina, ainda mal abrias os olhos e eu já te amava.



Aninhei-te durante a noite na minha cama, e recebi a gratidão dia após dia com a tua companhia.


Foi o amor mais incondicional que senti até hoje, e que agora me faz tanta falta.


É incrivel como me consegues compreender tão bem, e como eu só de olhar para ti, percebo o que queres de mim.


E basta rolar uma lágrima no meu rosto, para que todo o alarido e euforia da tua personalidade se transformem em consolo e fidelidade.


Eras aquilo que me esperava em casa, eras aquilo que eu queria encontrar. Eram as tuas brincadeiras e os nossos momentos que eram importantes.


A hora do banho, da refeição, ou a hora de dormir....sempre o mesmo, vivido de maneiras diferentes, e todos os dias me mostravas mais um bocadinho de ti, e recebes-te a minha gratidão dia após dia....


Hoje já não te encontro no muro de entrada com o pescoço estigado a “chamar” por mim, nem na minha cama te aconchegas. Hoje as horas do dia passam mortas sem a tua companhia.


Já não pertenço em lugar algum, porque vivo das nossas recordações que já não têm tempo nem lugar.


Já não sinto a tua respiração ao dormir....e já não és a primeira coisa que vejo ao acordar.


Mas eu só queria por momentos voltar, aquilo que era nosso, e poder-te dar a segurança que ficava contigo para sempre ao invés de partir por aquele portão e ver os teus olhos olhar para mim a dizer-me “mais uma vez vais-te embora”.


E volto com o coração partido por ter partido o teu...porque cada dia existimos menos um bocadinho....e um dia já não teremos recordações para viver.


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Blog??


Na verdade ainda estou para descobrir para que serve um blog. Estou para descobrir no que é que isto me vai ser útil, e onde poderá ajudar, em alguma coisa, esta minha sanidade que de dia para dia fica...um bocadinho menos sã!



Sei que neste momento estou a morar num sitío completamente diferente de onde vivia anteriormente, e que os problemas batem-me à porta com mais frequência desde então. Talvez admitindo que me sinto um pouco (muito) isolada, do bocadinho de mundo que antes usufruia, explique o porquê deste blog.


Mas para que serve um blog??
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