Ainda te hei-de ver
talvez vendida
a uma ninharia qualquer,
e desaparecer
talvez perdida
já sem nada a perder.
No mar cinzento e sombrio
pelas vagas destruidas
essa proa altiva,
no mar de sonhos vazios
de ti própria fugitiva
sem história sozinha e esquecida!
Pagava pra ver
quem atrás dos panos
se esconde afinal.
Quem queres
teu prazer
floresta de enganos
meu falso cristal.
Deitada a perder
os mais sagrados vicios
tornava-me santo enfim
sem regatear sequer os sacrificios
sem...
sexta-feira, 12 de março de 2010
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